terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dia de ação social


A equipe Silvana designer em sobrancelha, vem demonstrar que além de contribuir diariamente com excelente atendimento a seus clientes, também contribui de forma direta com as questões sociais. Em evento realizado ontem (22-11-2010) na Escola Estadual Frei Leopoldo de Castel Nuovo, foram oferecidos gratuitamente atividades como: Penteados, escovas, designer em sobrancelha, maquiagem, etc. A equipe Silvana propôs interação simultanea entre vários públicos; meninos, meninas, adolescentes, e adultos, demonstando imenso preparo e satisfação em proporcionar um dia "especial" a estes estudantes e educadores. Vamos agora saber um pouco sobre tudo isso, falando diretamente com os envolvidos...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Empreendedorismo entre jovens

Empreendedorismo é a palavra de ordem. Não se pode mais pensar em preparar os jovens para um futuro que não existe mais. O emprego, a carteira assinada, garantias trabalhistas estão cada vez mais raras. O Brasil penaliza a geração de empregos com o peso dos impostos sobre a folha de pagamentos: impostos, taxas, burocracia, normas... e coisas do gênero. E isso é um grande estímulo a não contratação. Os números saltam aos olhos: bem menos da metade dos trabalhadores tem carteira assinada. No caso dos jovens, existe um descompasso muito grande entre as expectativas e a realidade que os espera no mercado. Devemos pensar menos em emprego e mais em trabalho. O importante é adquirir o conhecimento que vai gerar valor no mercado, não importando a forma com a qual esse conhecimento é transacionado, se através de carteira, consultoria, terceirização, contrato de compra e venda de serviço.....é preciso repensar essa questão. O potencial empreendedor é grande. Sabe-se que 68% dos postos de trabalho estão nas pequenas e médias empresas brasileiras, de acordo com dados divulgados pela imprensa. Um em cada oito brasileiros é empreendedor. Se você quer fazer parte deste time, comece agora. Procure identificar qual é o seu poder de realização. E não esqueça: dentro do segmento que você escolher atuar, estude, pesquise e faça o melhor que puder.

Características de um empreendedor:

Iniciativa - O empreendedor não fica esperando que os outros (o governo, o empregador, o parente, o padrinho) venham resolver seus problemas. O empreendedor é uma pessoa que gosta de começar coisas novas, iniciá-las. A iniciativa, enfim, é a capacidade daquele que, tendo um problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a solução. Auto-confiança - O empreendedor tem auto-confiança, isto é, acredita em si mesmo. Se não acreditasse, seria difícil para ele tomar a iniciativa. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar mais, ousar, oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor. Aceitação do risco - O empreendedor aceita riscos, ainda que muitas vezes seja cauteloso e precavido contra o risco. A verdade é que o empreendedor sabe que não existe sucesso sem alguma dose de risco, por esse motivo ele o aceita em alguma medida. Sem temor do fracasso e da rejeição - O empreendedor fará tudo o que for necessário para não fracassar, mas não é atormentado pelo medo paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor próprio e medo do fracasso preferem não tentar correr o risco de não acertar, ficando, então, paralisadas. O empreendedor acredita. Decisão e responsabilidade - O empreendedor não fica esperando que os outros decidam por ele. O empreendedor toma decisões e aceita as responsabilidades que acarretam. Energia - É necessária uma dose de energia para se lançar em novas realizações, que usualmente exigem intensos esforços iniciais. O empreendedor dispõe dessa reserva de energia, vinda provavelmente de seu entusiasmo e motivação. Auto-motivação e entusiasmo - O empreendedor é capaz de uma auto-motivação relacionada com desafios e tarefas em que acredita. Não necessita de prêmios externos, como compensação financeira. Como conseqüência de sua motivação, o empreendedor possui um grande entusiasmo pelas suas idéias e projetos. Controle - O empreendedor acredita que sua realização depende de si mesmo e não de forças externas sobre as quais não tem controle. Ele se vê como capaz de controlar a si mesmo e de influenciar o meio de tal modo que possa atingir seus objetivos.Voltado para equipe - O empreendedor em geral não é somente um fazedor, no sentido obreiro da palavra. Ele cria equipe, delega, acredita nos outros, obtém resultados por meio de outros. Otimismo - O empreendedor é otimista, o que não quer dizer sonhador ou iludido. Acredita nas possibilidades que o mundo oferece, acredita na possibilidade de solução dos problemas, acredita no potencial de desenvolvimento. Persistência - O empreendedor, por estar motivado, convicto, entusiasmado e crente nas possibilidades, é capaz de persistir até que as coisas comecem a funcionar adequadamente.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Bastidores da educação

JC – Como se deu seu ingresso no meio educacional?    
Wilza – Bem, quando estava as vésperas de concluir o ensino médio, fiz uma pesquisa de mercado levando em consideração minha condição financeira, (classe média baixa) foi então que percebi que não tinha muitas opções, (rsrs) busquei algo com que me identificava, optei por biologia.
JC – Desde então, o que tem chamado sua atenção, tanto positiva, quanto negativamente?
Wilza – Considero negativo o fato de ter salas de aulas muito cheias, o que dificulta a aprendizagem e a evasão estudantil. Já por outro lado, devemos comemorar a evolução da conscientização da sociedade em respeito a educação.
JC – Em sua opinião, o que contribui para essa evasão?
Wilza – São vários aspectos: Sociais, familiares, cansaço físico e mental, além das drogas.
JC – Quais ações têm contribuído para evitar essa evasão?
Wilsa – Hoje temos várias metas a serem cumpridas junto à secretaria de educação, tais como: Projetos de impacto social, abertura de canal de comunicação entre escola e família, projetos ambientais, utilização de tecnologia no aprendizado, além de utilização de metodologia diferenciada no auxílio aos alunos com dificuldades.
JC – Gostaria de fazer considerações finais?
Wilza – Gostaria de dizer a quem pretende se juntar a família de educadores, que realmente deve existir a vocação, fazer com paixão é fundamental, até porque trata-se de um trabalho missionário, não espere nada em troca.(rsrs)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Introdução: Jovens no mercado de trabalho

 Pelo que se observa, com algumas exceções, atingir a maior idade é uma meta comum entre crianças e pré-adolescentes que, por razões diversas, compreendem ser o momento em que encontrarão maior autonomia e respeito em casa e, em muitos casos, no mercado de trabalho, já que para aqueles que ainda não conseguiram um emprego, esse é o momento crucial não só para trabalhar em uma empresa, mas ter o seu contrato registrado na CTPS.
Neste texto me refiro ao adolescente que precisa trabalhar para o próprio sustento e, em alguns casos, para sustentar a família. É aquele adolescente que está matriculado em escola pública, sem condições que o permita estudar com a tranquilidade e o propósito de ingressar no ensino superior. É o adolescente que vai para a escola, deixando os pais tensos e preocupados com a situação financeira em que se encontram, quando não incomum, deixando pais em situações críticas de alcoolismo ou algo do gênero. São adolescentes que podem trabalhar, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 14 anos a 16 anos na condição de Aprendiz e acima de 16 anos na condição de Aprendiz, com direitos assegurados.
Mas se o espaço em casa muitas vezes não contribui, elevando a auto-estima e o conhecimento desses jovens, o espaço empresarial também tem demonstrado poucas iniciativas nesse assunto, com todo o respeito àqueles que investem nos jovens e, seguramente são uma exceção.
Se por um lado, o jovem relata a célebre justificativa de que "as empresas pedem experiência, mas se nenhuma delas der uma oportunidade, nunca terá a tal experiência". Por outro lado, as empresas deparam-se com a falta de compromisso e de responsabilidade desses jovens ao desempenharem as suas funções e, cada vez menos, abrem as suas portas aos adolescentes iniciantes no mercado de trabalho.
Assim, acaba criando-se uma bola de neve. A empresa contrata um jovem, pagando menos porque ele não é responsável, porém, eis que esse jovem, com baixa orientação dos pais ou porque o dinheiro que recebe mal paga o alimento que consome, acaba desvalorizando o pouco que lhe é oferecido e transformando em verdade a fala de alguns gestores: os jovens em início de carreira são descomprometidos.
E, assim como, a postura inadequada e imatura de um jovem irresponsável é inaceitável; também jornada de trabalho mais extensa do que os demais, a falta da assinatura na Carteira de Trabalho, más condições de trabalho, remuneração inferior aos demais funcionários, mesmo quando desempenha uma função similar, também é uma atitude questionável. Mas, a intenção aqui não é compreender se foi o "ovo ou a galinha quem nasceu primeiro", mas pensar no quanto é possível engajar-se de uma maneira correta e firme. Não há como dar meia oportunidade de trabalho para alguém, bem como não há possibilidade de uma pessoa ser mais ou menos profissional. Neste caso, ou é ou não é.
É claro que quando há um excedente de mão de obra qualificada, fica impossível ao jovem inexperiente competir com os adultos. Mas, bem sabemos, não é o que ocorre em todos os segmentos/áreas. E se o adolescente cometeu algum ato infracional, não há nem com quem discutir. Para os jovens em conflito com a lei, as portas são fechadas. Ponto final. Também não entraremos no mérito dessa discussão.
Diante desse fato, fica difícil a qualquer colunista de jornal, estimular um e outro a se empenharem em suas atitudes. Tanto aos jovens, embora com baixa-estima, cabe maior persistência e seriedade com as oportunidades que lhe são oferecidas, quanto das empresas espera-se maior parceria na formação efetiva de profissionais.